O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) do Rio Grande do Norte identificou, na noite desta terça-feira (17), o oitavo dos 26 corpos encontrados após a rebelião da Penitenciária de Alcaçuz. Ao iG , o instituto confirmou o nome de Luiz Carlos da Costa. Neste mesmo dia, foram identificados outros três corpos dos detentos. A expectativa é que outros nomes sejam revelados até o final dessa quarta-feira (18).
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Além de Luiz Carlos da Costa, os nomes dos outros sete detentos de Alcaçuz identificados até o momento são de Tarcisio Bernardino da Silva, Antonio Barbosa do Nascimento Neto, Jefferson Souza dos Santos, Jefferson Pedroza Cardoso, Anderson Barbalho da Silva, George Santos de Lima e Diego de Melo Ferreira.
Dos corpos encontrados, 15 estão decapitados e três foram carbonizados. A carbonização dificulta a coleta de DNA, retardando a identificação.
De acordo com o Itep, que é o órgão responsável pela identificação dos cadáveres, o processo ainda pode levar mais um mês, ainda que estejam recebendo auxílio de legistas do Ceará e da Paraíba. Para o reconhecimento do corpo, é feita a coleta de impressão digital e a captura de raio-x da face, para a análise da arcada dental.
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Uma vez obtidas estas informações, os dados dos cadáveres são cruzados com informações presentes no sistema da penitenciária ou recebidas através de entrevistas conduzidas com os familiares dos detentos.
Mais mortes
A busca pelos corpos na penitenciária de Alcaçuz ainda não acabou. Assim que for determinado seguro, os bombeiros ainda devem inspecionar as fossas do presídio à procura de novos cadáveres. Uma escavadeira já está no local para auxiliar neste trabalho.
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Os cadáveres encontrados estão sendo mantidos em uma carreta-frigorífico na Polícia Federal. A unidade móvel foi providenciada como precaução para garantir que haja espaço para todos caso sejam encontrados mais mortos. Os cadáveres estão sendo enviados ao Itep para identificação em levas de quatro em quatro.
Rebelião
Entre o último sábado (14) e o domingo (15), Alcaçuz foi palco de uma chacina que durou aproximadamente 14h. A princípio, a estimativa era de que havia 10 mortos em decorrência da rebelião. Entretanto, na noite de domingo (15) o cenário se provou ainda pior do que o imaginado: 26 corpos foram encontrados e envidados ao Itep para identificação, conforme informado pelos secretários da Justiça e da Cidadania e da Segurança Pública e Defesa Social.