Ativista que lutava contra câncer de pulmão dá nome a projeto de lei pela regularização dos profissionais do sexo

Morreu aos 62 anos a ativista Gabriela Leite, na noite de quinta-feira (10), no Rio de Janeiro. Líder do movimento de prostitutas, Gabriela criou a marca Daspu, a ONG Davida e a Rede Brasileira de Prostitutas. A ativista passava por quimioterapia para tratamento de um câncer de pulmão e havia sido internada na quarta-feira (9) com complicações.
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O velório começa às 7h no Cemitério do Catumbi, com cerimônia marcada para as 8h30. O enterro está marcado para as 9h30.
Gabriela Leite dá nome ao projeto de lei de autoria do deputado federal Jean Wyllys que propõe a regularização dos profissionais do sexo. O projeto é analisado por uma subcomissão instalada na Câmara dos Deputados.
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O deputado lamentou o falecimento de Gabriela nas redes sociais. "Obrigado por ter me/nos ensinado que cada mulher pode ser considerada digna, independentemente de quais sejam suas escolhas."
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