(2024) Apoiadores de Donald Trump exibem imagem de Laken Riley durante um comício na Geórgia
Elijah Nouvelage
(2024) Apoiadores de Donald Trump exibem imagem de Laken Riley durante um comício na Geórgia
Elijah Nouvelage

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, nesta terça-feira (7), um projeto de lei que determina a prisão dos imigrantes em situação irregular acusados de roubo ou furto, dentro da agenda anti-imigração do presidente eleito, Donald Trump.

O texto foi aprovado por 264 votos (48 deles democratas) a 159, e passa ao Senado, onde não é certo que vá conseguir os 60 votos necessários para avançar. No ano passado, ele ficou bloqueado na câmara alta.

"Conforme prometemos, começamos hoje com a segurança fronteiriça. Se fizessem uma pesquisa com a população e os eleitores, diriam que essa é a prioridade", afirmou antes da votação o republicano Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes.

"Temos muito a fazer para resolver isso. É um desastre absoluto, devido ao que aconteceu nos últimos quatro anos" de mandato do presidente Joe Biden, acrescentou Johnson.

Trump prometeu medidas drásticas contra a imigração ilegal e deportações em massa quando retornar à Casa Branca. Durante a campanha eleitoral, citou repetidamente o caso Laken Riley, atribuindo o assassinato ao que considera uma política frouxa dos democratas.

"A Lei Laken Riley é um passo direto para garantir que os imigrantes ilegais criminosos sejam expulsos das nossas comunidades e do nosso país de forma rápida e permanente", declarou o republicano Tom Emmer, líder da Câmara dos Representantes.

Muitos democratas consideram perigoso esse tipo de lei. "Promove ainda mais uma retórica perigosa, que criminaliza os imigrantes e coloca famílias inocentes em perigo", ressaltou o deputado democrata de origem dominicana Adriano Espaillat.

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