Pelo menos 18 pessoas foram mortas na madrugada deste domingo em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, informou a Defesa Civil do território palestino.
Equipes de resgate encontraram 18 corpos após os ataques, que deixaram dezenas de feridos, disse o porta-voz Mahmoud Basal.
Entre os mortos há quatro pessoas que estavam em uma tenda no centro da Cidade de Gaza.
Outros quatro morreram e oito ficaram feridos no bombardeio de uma loja com dezenas de deslocados de Deir el Balah, cidade do centro do território, indicou a mesma fonte.
Basal detalhou que ao menos três crianças morreram. O prefeito de Deir el Balah, Diab al jaro, faleceu em um dos ataques.
Imagens da AFP mostram moradores buscando os corpos de seus familiares em um hospital da cidade de Gaza, enquanto outros estavam cobertos por mantas.
O exército israelense confirmou neste domingo que realizou bombardeios nas regiões de Beit Hanun e Beit Lahia.
"Em Beit Lahia, as tropas israelenses eliminaram terroristas e localizaram e desmantelaram grandes quantidades de armamento, incluindo explosivos e dezenas de granadas", afirmou.
Em outro comunicado, o exército reportou que havia atacado uma clínica no norte de Gaza, alegando que o local era utilizado por combatentes do Hamas como um "centro de comando e controle", assim como um depósito de armamento.
Segundo os militares, o prefeito de Deir el Balah era um "membro ativo do braço militar do Hamas".
Há semanas o Exército israelense realiza uma operação no norte da Faixa de Gaza, com o objetivo, diz, de impedir que militantes do movimento islamista Hamas se reagrupem na zona.
A guerra eclodiu com o ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, ao sul de Israel, que resultou na morte de 1.208 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.
A campanha de retaliação israelense em Gaza já matou mais de 44.900 pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde deste território governado pelo Hamas que a ONU considera confiáveis.