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As impressões digitais encontradas na cena do assassinato de um alto executivo em Nova York na semana passada correspondem às do homem acusado de matá-lo, reportou, nesta quarta-feira (11), a imprensa nos Estados Unidos, citando fontes policiais.
Luigi Mangione, de 26 anos, permanece detido no estado da Pensilvânia e foi acusado de assassinar a tiros, em plena luz do dia, em uma rua de Manhattan, o diretor-executivo da seguradora de saúde UnitedHealthcare, Brian Thompson, em 4 de dezembro.
Após vários dias de buscas pelas autoridades, Mangione foi reconhecido em um restaurante McDonald's em Altoona, Pensilvânia.
Segundo as redes ABC e CBS, suas impressões digitais são compatíveis com as encontradas próximo à cena do crime, embora não tenham especificado o local exato.
O advogado de Mangione, Thomas Dickey, não respondeu aos pedidos de comentários da AFP, mas já havia declarado à mídia local que ainda não tinha "visto nenhuma evidência" que incriminasse seu cliente. Ele afirmou que Mangione nega as acusações.
Uma semana após o crime, os detetives continuam investigando o que teria motivado o suspeito, um engenheiro formado pela Universidade da Pensilvânia e oriundo de uma família rica de Baltimore, a matar Thompson a sangue frio, do lado de fora de uma conferência de investidores.
A polícia revelou que, no momento da prisão, Mangione carregava um manifesto de três páginas, escrito a mão, criticando o sistema de saúde dos Estados Unidos, frequentemente acusado de priorizar lucros em detrimento das pessoas.
Ele também possuía um caderno com anotações que detalhavam o planejamento do assassinato, de acordo com o jornal The New York Times, que citou fontes policiais.
Uma das páginas, segundo o Times, dizia: "O que você faz? Elimina o CEO na convenção anual dos contadores parasitas. É um ato direcionado, preciso e não coloca inocentes em risco".