Biden anuncia US$ 1 bilhão em ajuda humanitária para África

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (3), durante discurso em Luanda, na Angola, "uma nova ajuda humanitária de mais de um bilhão de dólares para os africanos deslocados por secas históricas"...

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, gesticula durante discurso em sua visita ao Museu Nacional da Escravatura em Morro da Cruz, perto de Luanda, em 3 de dezembro de 2024
Foto: Andrew Caballero-Reynolds
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, gesticula durante discurso em sua visita ao Museu Nacional da Escravatura em Morro da Cruz, perto de Luanda, em 3 de dezembro de 2024
ANDREW CABALLERO-REYNOLDS

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (3), durante discurso em Luanda, na Angola, "uma nova ajuda humanitária de mais de um bilhão de dólares para os africanos deslocados por secas históricas" e afetados, entre outras coisas, pela fome.

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) esclareceu em comunicado que essa ajuda adicional é destinada a atender à insegurança alimentar e a outras necessidades urgentes de refugiados e deslocados em 31 países do continente africano.

Esse financiamento inclui cerca de 823 milhões de dólares (quase R$ 5 bilhões) canalizados através da USAID e aproximadamente 186 milhões (R$ 1,12 bilhão) geridos pelo Departamento de Estado, segundo o comunicado.

A África é a região "onde o percentual da população que sofre de fome é o mais alto", destaca o texto. Fatores como conflitos armados, fenômenos climáticos extremos e desastres naturais explicam essa grave situação.

O anúncio dessa ajuda demonstra "mais uma vez nosso firme compromisso junto a nossos parceiros africanos" para enfrentar o desafio da insegurança alimentar, diz o comunicado, instando outros doadores a contribuírem generosamente.

Em 2024, os Estados Unidos já destinaram cerca de 6,6 bilhões de dólares (R$ 40 bilhões) em ajuda humanitária para a África Subsaariana, mas a USAID ressaltou a necessidade de arrecadar mais fundos "para atender às necessidades críticas e crescentes" da região.

AFP