O líder norte-coreano Kim Jong Un cumprimenta os participantes em uma conferência de comandantes do exército e instrutores políticos em Pyongyang, em 21 de novembro de 2024, em uma imagem divulgada pela agência de notícias oficial KCNA
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O líder norte-coreano Kim Jong Un cumprimenta os participantes em uma conferência de comandantes do exército e instrutores políticos em Pyongyang, em 21 de novembro de 2024, em uma imagem divulgada pela agência de notícias oficial KCNA
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O líder norte-coreano, Kim Jong Un, afirmou que as tentativas diplomáticas anteriores com os Estados Unidos apenas confirmaram a sua hostilidade "imutável" em relação a Pyongyang, informou a imprensa estatal nesta sexta-feira (22), em uma mensagem aparentemente dirigida a Donald Trump.

Durante o seu primeiro mandato, o presidente eleito dos Estados Unidos reuniu-se três vezes com Kim, embora esses contatos não tenham servido para avançar na desnuclearização da Coreia do Norte.

Desde o fracasso da sua segunda cúpula em Hanói, em 2019, o regime comunista deixou de lado a diplomacia com Washington e Seul e acelerou o desenvolvimento do seu arsenal de armas.

"Já fomos tão longe quanto podíamos com os Estados Unidos como negociadores e o que temos certeza é que a vontade de uma grande potência não é coexistir", disse Kim, segundo a agência de notícias oficial KCNA.

Na verdade, essa experiência serviu para confirmar "a postura de poder consciente de Washington e a sua política imutável, invasiva e hostil em relação à Coreia do Norte", acrescentou Kim em um discurso em uma exposição das suas armas mais poderosas.

Em junho de 2018, em Singapura, Kim e Trump realizaram o primeiro encontro entre um líder norte-coreano e um líder americano. Meses depois, o magnata republicano disse em um comício que os dois se apaixonaram.

Mas a sua segunda reunião, em 2019, na capital do Vietnã, fracassou devido a divergências sobre o alívio das sanções para a Coreia do Norte e as medidas que o país deveria tomar em troca.

Em julho deste ano, Trump voltou a falar sobre Kim: "Acho que ele sente minha falta", é "bom conviver com alguém que tem muitas armas nucleares", disse ele.

A Coreia do Norte sinalizou antes das eleições presidenciais que não mudaria o clima político com os Estados Unidos.

Nos últimos meses, Pyongyang reforçou a sua relação de defesa com a Rússia para onde, segundo Washington e Seul, enviou milhares de soldados para combater a Ucrânia.

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