(Arquivo) Tulsi Gabbard discursa durante comício de Donald Trump em Las Vegas, em 24 de outubro de 2024
Patrick T. Fallon
(Arquivo) Tulsi Gabbard discursa durante comício de Donald Trump em Las Vegas, em 24 de outubro de 2024
Patrick T. Fallon

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou nesta quarta-feira (13) como diretora de inteligência nacional a ex-democrata Tulsi Gabbard, que se opôs ao apoio americano à Ucrânia e já se reuniu com o presidente da Síria, Bashar al Assad.

Trump disse que Gabbard, uma veterana e ex-candidata democrata à Casa Branca, contribuirá com "o espírito intrépido que definiu sua ilustre carreira".

Gabbard agradeceu a Trump "a oportunidade de servir como membro de seu gabinete para defender a segurança e a liberdade do povo americano".

A ex-congressista havaiana mudou de lado para apoiar Trump no início deste ano, e o ajudou no debate contra Kamala Harris.

Durante muito tempo, ela manteve opiniões isolacionistas sobre política externa e abraçou uma série de teorias conspiratórias.

Em 2022, Gabbard fez afirmações falsas sobre a existência de laboratórios biológicos patrocinados pelos Estados Unidos na Ucrânia, parte da propaganda russa para justificar a invasão ao país vizinho naquele ano.

Ela também exigiu a retirada militar americana de Iraque e Síria durante sua campanha como pré-candidata à presidência em 2020.

Em 2019, Hillary Clinton disse que a Rússia estava preparando um democrata americano para que concorresse à presidência como candidato de um terceiro partido, comentários que aparentemente estavam dirigidos a Gabbard. Ela negou.

A ex-congressista também manteve um polêmico encontro em 2017 com o presidente sírio Assad, em plena guerra civil no país árabe.

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