A catedral de Notre Dame de Paris, em 12 de novembro de 2024
DIMITAR DILKOFF
A catedral de Notre Dame de Paris, em 12 de novembro de 2024
Dimitar DILKOFF

A Catedral de Notre Dame, em Paris, voltará a receber o "mundo inteiro" a partir de 8 de dezembro, mais de cinco anos após o incêndio de abril de 2019, e no dia seguinte a uma cerimônia que contará com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron.

"É grande a nossa sede de receber novamente o mundo inteiro sob as abóbadas da catedral", declarou o arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira em Paris, assegurando que são esperados "15 milhões de visitantes" por ano.

"É hora de nos reconectarmos com Notre Dame", acrescentou seu reitor, Olivier Ribadeau Dumas.

A reabertura da catedral marcará o fim das obras de restauração, iniciadas após o incêndio de 15 de abril de 2019, que devastou o telhado e a estrutura desta obra-prima da arte gótica do século XII, um dos monumentos mais visitados da Europa.

O presidente Emmanuel Macron, que lançou a ambiciosa proposta de reconstruir a catedral em cinco anos, falará no átrio de Notre Dame no dia 7 de dezembro, no primeiro dia de festividades que incluirão um grande show, cujos principais artistas ainda não foram revelados.

A lista dos chefes de Estado estrangeiros esperados também não foi divulgada.

Questionado sobre a ausência do papa Francisco na reabertura de Notre Dame, monsenhor Ulrich afirmou compreender esta decisão. "Ele acredita que precisa estar em outro lugar", declarou o arcebispo, que ainda assim expressou a esperança de receber uma "mensagem" do sumo pontífice.

Financiada exclusivamente por doações, a chamada "obra do século" terá custado cerca de 700 milhões de euros (743 milhões de dólares ou 4,2 bilhões de reais) e mobilizado cerca de 2.000 profissionais, incluindo inúmeros artesãos.

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