“Temos que prendê-lo”, disse nesta terça-feira o presidente americano, Joe Biden, sobre seu antecessor e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, a duas semanas das eleições.
A plateia reunida em um centro de campanha em New Hampshire aplaudiu com entusiasmo. “Prendê-lo politicamente", apressou-se Biden a esclarecer.
Trump e sua adversária, a vice-presidente Kamala Harris, estão tecnicamente empatados nas pesquisas, com o republicano mantendo uma leve vantagem em alguns estados-chave.
A Casa Branca vinha evitando mencionar os problemas legais de Trump, que enfrenta uma longa lista de acusações e uma condenação criminal. O republicano insiste em que as acusações são um ataque político.
Quando Trump enfrentou Hillary Clinton nas eleições de 2016, pediu que a adversária democrata fosse investigada e presa. Ele venceu e ela não foi acusada de nenhum crime.
A equipe de campanha de Trump arremeteu contra o democrata: "Joe Biden acaba de reconhecer a verdade: o plano dele e de Kamala, desde o começo, era perseguir politicamente seu adversário, o presidente Trump, porque não podem vencê-lo de forma justa e honesta”, disse Karoline Leavitt, porta-voz nacional da campanha.
Em vários comícios de Kamala, a plateia gritou para que Trump fosse preso, mas a candidata respondeu: "Esperem. Os tribunais vão cuidar disso. Vamos cuidar de novembro, certo?"