Ucrânia afirmou que bombardeou depósitos de armas na Rússia

O Exército ucraniano anunciou neste sábado (21) que bombardeou dois depósitos de armas no sul e no oeste da Rússia, que ordenou evacuações e declarou...

Imagem tirada de um vídeo divulgado pelas autoridades da região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia, mostrando os evacuados de uma área atingida por um drone ucraniano descansando em um abrigo de emergência, 21 de setembro de 2024
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Imagem tirada de um vídeo divulgado pelas autoridades da região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia, mostrando os evacuados de uma área atingida por um drone ucraniano descansando em um abrigo de emergência, 21 de setembro de 2024
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O Exército ucraniano anunciou neste sábado (21) que bombardeou dois depósitos de armas no sul e no oeste da Rússia, que ordenou evacuações e declarou estado de emergência em uma cidade.

Imagens postadas nas redes sociais, cuja autenticidade a AFP não conseguiu verificar, mostram grandes explosões, múltiplas detonações e extensas nuvens de fumaça, apresentadas como o resultado do bombardeio.

Os militares ucranianos disseram que bombardearam um arsenal em Tikhhoretsk, na região de Krasnodar, durante a noite, alegando que se tratava de “uma das três maiores bases de armazenamento de munição” na Rússia e um “local-chave” da logística militar russa, de acordo com uma declaração publicada no Telegram.

As autoridades da região sudoeste ordenaram evacuações após um incêndio ligado a um drone ucraniano e declararam estado de “emergência” em Tikhhoretsk à noite.

O outro depósito bombardeado fica no vilarejo de Oktyabrsky, na região de Tver, cujas autoridades também confirmaram que houve um ataque.

Em ambos os casos, as autoridades não mencionaram os alvos do bombardeio, mas disseram que não houve vítimas.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que havia derrubado 101 drones ucranianos durante a noite de sexta-feira e sábado.

Os ataques ucranianos ocorrem na véspera da viagem de Volodimir Zelensky aos Estados Unidos, onde ele apresentará seus planos para acabar com a guerra que começou com a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

AFP