Imagem de Ryan Wesley Routh, detido nos Estados Unidos após em 15 de setembro após uma suposta tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump, extraída de uma reportagem da AFPTV realizada em Kiev, Ucrânia, em 27 de abril de 2022
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Imagem de Ryan Wesley Routh, detido nos Estados Unidos após em 15 de setembro após uma suposta tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump, extraída de uma reportagem da AFPTV realizada em Kiev, Ucrânia, em 27 de abril de 2022
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A imprensa dos Estados Unidos informou que o suspeito da aparente tentativa de assassinato de Donald Trump é um homem de 58 anos chamado Ryan Wesley Routh, que a AFP entrevistou em 2022 em Kiev, para onde ele viajou com a intenção de ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia.

O Serviço Secreto informou no domingo que seus agentes "abriram fogo contra um homem armado" com um fuzil AK-47 perto dos limites do campo de golfe do candidato republicano à presidência em West Palm Beach, Flórida.

Canais de televisão, incluindo CNN e CBS, informaram que Routh era a pessoa detida. As duas emissoras o descreveram como um construtor autônomo de moradias do Havaí, com um histórico de décadas de detenções e que publicava posts nas redes sociais sobre política e temas da atualidade, geralmente com críticas a Trump.

Um dos temas abordados por Routh em suas redes sociais era a guerra da Ucrânia contra a invasão russa.

"Estou disposto a voar para Khakiv e seguir para a fronteira com a Ucrânia como voluntário para lutar e morrer", escreveu na rede X e em março de 2022, segundo o jornal The New York Times.

No final de abril de 2022, a AFP entrevistou Routh em Kiev durante uma manifestação em apoio aos ucranianos bloqueados na cidade portuária de Mariupol.

"Putin é um terrorista e deve ser reprimido, por isso precisamos que todos parem o que estão fazendo e venham para cá agora", declarou à AFP na época.

O governo do presidente americano Joe Biden é um dos principais apoios da Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

Sua vice-presidente e candidata democrata à presidência, Kamala Harris, afirmou que vai manter o apoio se for eleita para assumir a Casa Branca, mas Trump não explicou durante um debate na semana passada se queria que a Ucrânia vencesse a guerra.

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