O jovem acusado de planejar um ataque durante um show da estrela americana Taylor Swift em Viena era seguidor do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e preparava um ataque suicida para "matar um grande número de pessoas", informaram os serviços de inteligência da Áustria nesta quinta-feira (8).
Os organizadores suspenderam os três shows agendados para esta semana em Viena, depois de a polícia ter relatado na quarta-feira a prisão de duas pessoas, incluindo um homem de 19 anos acusado de planejar um ataque a um dos eventos.
"Ele confessou tudo e declarou que tinha a intenção de cometer um atentado com explosivos e armas brancas", declarou em uma entrevista coletiva o diretor do Serviço de Inteligência (DSN), Omar Haijawi-Pirchner.
"O objetivo dele era matar a si mesmo e um grande número de pessoas durante o show, hoje ou amanhã", afirmou.
As autoridades austríacas informaram que este indivíduo de 19 anos, cidadão austríaco, era originário da Macedônia do Norte. Ele havia "jurado fidelidade" ao grupo jihadista Estado Islâmico e foi preso em uma operação especial na Baixa Áustria, perto da capital Viena.
O segundo suspeito é um "jovem de 17 anos" que foi "contratado durante vários dias por uma empresa terceirizada que prestaria serviços ao estádio durante o show" de quinta-feira, acrescentou Haijawi-Pirchner.
O mais jovem dos acusados estava na área do "estádio quando foi preso".
As autoridades prometeram reforçar as medidas de segurança e controles à entrada do estádio, algo que não foi suficiente para tranquilizar os organizadores, que anunciaram a suspensão dos shows na quarta-feira.
O cancelamento causou confusão entre os fãs da cantora, conhecidos como "Swifties".
A estrela de 34 anos estava programada para se apresentar a partir de quinta-feira em Viena, como parte de sua turnê europeia do "The Eras Tour", que começou em Paris em maio.
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