As empresas que dão vale-transporte aos seus trabalhadores terão um custo a mais de R$ 15 milhões após o reajuste das tarifas dos transportes públicos controlados pelo estado de São Paulo (metrôs, trens e ônibus da EMTU).
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) concedeu um aumento médio de 13% nas traifas desses transportes no fim do ano passado. Enquanto metrôs e trens a passagem subiu de R$ 4,40 para R$ 5 , a passagem dos ônibus intermunicipais aumentou de R$ 7,65 para R$ 8,20.
Uma pesquisa feita pela VR — uma das maiores empresas de tíquetes, mostrou que cerca de 1.400 empresas tiveram seus custos mais que dobrados. Isso ocorre pois a legislação define que o valor do vale-transporte deve ser calculado levando em consideração 6% do salário-base do funcionário, não sobre a tarifa vigente.
Isso significa que neste momento, as empresas não podem aplicar um desconto maior na folha salarial e a diferença dos 6% em comparação aos 13% do reajuste nas passagens deve ser custeadas pelo empregador.