Pelo menos cem pessoas foram mortas em ataques israelenses na Faixa de Gaza desde a manhã desta sexta-feira (1º), após o fim do cessar-fogo de sete dias, segundo a Al-Jazeera. Apesar dos esforços para estender a trégua, o grupo armado palestino Hamas e as Forças de Defesa de Israel não chegaram a um acordo.
Com a retomada dos ataques aéreos, os comboios de ajuda humanitária deixaram de entrar no enclave palestino.
Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, apelou a “todas as consciências vivas” para permitirem a abertura da passagem de Rafah no meio de uma crise humanitária “extremamente catastrófica”.
“A ajuda médica que entrou em Gaza durante a trégua só é suficiente para um dia”, disse al-Qudra num comunicado. “O sector da saúde em Gaza está fora de serviço em todos os sentidos da palavra”, disse ele.
Existem apenas três hospitais em funcionamento em Gaza que não estão equipados para receber um grande número de pacientes, acrescentou.
Por outro lado, o exército israelense afirma que cinco membros das forças de segurança ficaram feridos devido a um ataque de morteiro em torno da comunidade de Nirim, no sul do país.
Três ficaram "moderadamente" feridos, enquanto outros dois sofreram ferimentos leves no ataque, segundo a rádio do exército israelense.
O porta-voz do governo israelense, Eylon Levy, disse à mídia local que o Hamas ainda mantém 137 prisioneiros. Pelo menos cem foram libertos durante o cessar-fogo.