A União Europeia (UE) comparou nesta quinta-feira (12) as "atrocidades" cometidas pelo grupo fundamentalista Hamas com os ataques perpetrados pelos jihadistas do Estado Islâmico.
"As imagens sem censura dos ataques de sábado do Hamas contra civis no sul de Israel, que as autoridades israelenses mostraram aos seus colegas europeus, demonstram que as atrocidades do grupo palestino são como os piores atos do Estado Islâmico", declarou o porta-voz da Comissão Europeia, Peter Stano.
O representante europeu comentou "a violência dos militantes do Hamas" contra as pessoas e cidades do território israelense, após o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, mostrar imagens da ofensiva aos seus homólogos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e de outros países europeus reunidos em Bruxelas.
"Estas são atrocidades indescritíveis cometidas contra o povo israelense, especialmente contra civis, e o que estamos a ver em Gaza é uma consequência direta do que começou no sábado", acrescentou o porta-voz.
Segundo Stano, a UE "tem sido muito clara ao apelar ao fim da agressão, especialmente por parte do Hamas".
Por sua vez, Gallant sustentou que o Hamas "é o Estado Islâmico de Gaza, uma organização selvagem, financiada e apoiada pelo Irã".
"Fomos duramente atingidos, mas não nos enganaremos: 2023 não é 1943. Somos os mesmos judeus, mas temos capacidades diferentes", afirmou o ministro israelense.
Gallant foi quem mostrou um vídeo sem censura de alguns dos atos horríveis cometidos pelo Hamas contra civis e soldados israelenses, bem como cidadãos estrangeiros que foram sequestrados ou mortos.
Além disso, ele revelou que militantes do Hamas carregavam bandeiras do EI durante o ataque de sábado, em particular no kibutz de Sufa.