A cidade maravilhosa ainda continua linda? Do ponto de vista da segurança pública e qualidade de vida , a realidade do Rio de Janeiro é bem distante da impressa nos cartões postais ou fotos com paisagens paradisíacas e estonteantes.
A cidade apresenta uma crescente onde da violência e disputa territorial entre milicianos e traficantes e essa guerra tem levado a um aumento significativo de conflitos armados entre a polícia, facções e milicianos .
A guerra coloca em risco a vida de moradores inocentes, que muitas vezes se encontram na linha de fogo.
Essas ações têm afetado diretamente a vida de quase 2,5 milhões de moradores da cidade do Rio de Janeiro , que se encontram sob o controle desses grupos criminosos.
Segundo um levantamento do banco de dados Fogo Cruzado , essa população está vivendo sob o cerco de milicianos e traficantes.
Os traficantes têm intensificado seus esforços para expandir seu domínio em algumas áreas da cidade , e para isso estão cometendo crimes que antes eram mais comuns entre milicianos.
De acordo com reportagem exibida pelo "Bom Dia Brasil" da Tv Globo, em alguns bairros, eles passaram a cobrar taxas de comerciantes e moradores e monopolizar a venda de bens essenciais, como gás e água .
As autoridades de segurança estão trabalhando para tentar controlar a situação, apreendendo armas de fogo em média três vezes por dia.
Ainda assim, mesmo com essas operações, há uma média diária de 10 tiroteios na Região Metropolitana .
Esses confrontos têm sido frequentes em diversas áreas da cidade e têm gerado pânico e insegurança entre a população.
Jacarepaguá é uma das regiões mais afetadas pela violência e os moradores relatam o terror que têm vivido nos últimos 10 meses.
O poderio bélico dos grupos criminosos tem sido responsável pelo aumento dos confrontos armados e tem deixado os moradores em uma situação de vulnerabilidade.
Bala perdida
No início do mês, uma menina, de 9 anos, identificada como Ester de Assis Oliveira, morreu após ser baleada na tarde de 5 de abril, em uma troca de tiros na Comunidade da Congonha, em Madureira, na Zona Norte do Rio.
A vítima foi atingida por uma bala perdida durante uma guerra entre traficantes de facções rivais.
A Polícia Militar foi acionada para verificar a entrada de uma criança ferida por disparo de arma de fogo na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Irajá. O fato foi constatado na unidade e a PM confirmou que a vítima foi baleada na Congonha.
A menina morreu após ser baleada durante um confronto entre traficantes em Madureira, na Zona Norte do Rio.
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