Neste domingo (16), três empregados da ONU (Organização das Nações Unidas) identificados como Daniel James, Ecsa Tearp e Ali Elario que estavam indo para o trabalho, na região da cidade de Darfur, Sudão, foram mortos.
Na noite deste último sábado (15), a capital do Sudão, Cartum, foi atingida por várias explosões e tiros, após um dia de combates de ru
a, ataques aéreos entre paramilitares e o exército regular que deixaram pelo menos 56 civis mortos e centenas de feridos.
De acordo com o Comitê Médico Central Sudanês, são, aproximadamente, 600 feridos
, e a maioria não pôde ser encaminhada a hospitais devido aos confrontos.
"Três funcionários do Programa Alimentar Mundial foram mortos em confrontos que eclodiram em Kabkabiya, no norte de Darfur", disse Volker Perthes, representante especial da ONU, em comunicado.
Neste domingo (16), logo após as orações, o Sudão, um país considerado predominantemente muçulmano, começou o dia com novos ataques e explosões por toda a região, tendo início a capital Cartum, segundo apuração feita pelo jornal New York Times.
Ainda de acordo com o periódico norte-americano, os líderes dos países vizinhos Egito e do Sudão do Sul concordaram em ter um 'diálogo pacífico'. O grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (FAR) apelou à população e aos militares para que se levantem contra o governo militar, e que não vão parar até que consigam assumir o controle de todas as bases militares.
Apesar de os paramilitares e o Exército reivindicarem o controle de instalações estratégicas e da sede do governo, neste domingo, ambos concordaram, entre as 11h e as 14h (pelo horário de Brasília), a darem espaço para a retirada de feridos. No entanto, caso um dos lados dê início aos ataques, o acordo será desfeito.