Grupo de Jacob Barata fornecerá 300 ônibus articulados e BRTs ao Rio

Até março de 2024, o município do Rio de Janeiro pagará R$ 867 milhões ao Grupo Guanabara pelo fornecimento de nova frota

Jacob Barata 'O Rei do Ônibus' ganha licitação milionária do Rio
Foto: Reprodução Redes Socials
Jacob Barata 'O Rei do Ônibus' ganha licitação milionária do Rio

A companhia Guanabara Diese que administra as principais empresas de ônibus que operam em forma de consórcios na cidade do Rio de Janeiro, arrematou a maior parte dos contratos para fornecer ônibus articulados para a nova frota de BRTs que a prefeitura está comprando para o sistema.

A empresa é controlada pela família do empresário Jacob Barata e deve receber do município do Rio de Janeiro até março de 2024, o montante de R$ 867 milhões pelos 300 coletivos. Os contratos da empresa Marco Polo fornecerão 190 coletivos por R$ 419,2 milhões.

A Guanabara Diesel é a maior revendedora de ônibus Mercedes-Benz do país e tem facilidade em financiamento por também controlar um banco.  

O plano da prefeitura é refazer as licitações do sistema hoje comandada pela estatal Mobi-Rio que precisa continuar os contratos com fornecedores e manter em circulação os coletivos velhos enquanto os novos não entram em circulação.

A prefeitura comprou 561 coletivos por R$ 1,360 bilhão. Além dos 490 articulados para os corredores de BRTs Transoeste (Santa Cruz - Jardim Oceânico), Transcarioca (Terminal Alvorada - Aeroporto Internacional), Transolímpico (Recreio - Deodoro) e BRT Transbrasil (Caju - Deodoro).  A Secretaria municipal de Transportes contratou de outros dois fornecedores, a Transrio Caminhões e a Volkswagen, com 72 coletivos para rodar no eixo da Avenida Cesário de Mello.

O empresário Jacob Barata Filho, conhecido como o “Rei do Ônibus”, teve seu processo judicial arquivado pela 2ª Turma do STF no ano passado.

Um inquérito da Lava Jato miravam suposto esquema de corrupção no setor de transportes do Rio de Janeiro. Jacob Barata Filho chegou a  ser preso sob suspeita de tentar fugir do país, mas foi solto por Gilmar Mendes. O ministro expediu uma liminar em 2018 para suspender o trâmite da ação até o julgamento do habeas corpus pelo Supremo.

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