PRF diz que corregedoria identificou agentes e instaurou procedimento

Diretor de operações da PRF disse que em nenhum momento foi condescendente com os manifestantes e que casos isolados estão sendo investigados

A Federação de policiais da PRF disse que espera uma transição natural e que o 'diálogo' seja priorizado
Foto: Prefeitura de Atibaia - 24/01/2020
A Federação de policiais da PRF disse que espera uma transição natural e que o 'diálogo' seja priorizado

Integrantes do gabinete de crise da Polícia Rodoviária Federal (PRF) participaram de coletiva de imprensa e falaram sobre atuação na desobstrução de rodovias e estradas bloqueadas por caminhoneiros nos dois primeiros dias após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas no último domingo 30 de outubro.   

"Nós estamos usando todos os meio possíveis para debelar essas manifestações que a gente sabe que são operações complexas. Nessa ação sinérgica com as polícias, nós vamos com certeza debelar os pontos de interdição", disse diretor executivo da PRF Marcos Territo.  

De acordo com a PRF, de ontem para hoje, foram feitas cerca de 182 autuações de trânsito em veículos que bloqueavam rodovias. Até o momento, não foi divulgada o número de pessoas detidas pela polícia. 

"Até ontem de noite, a gente tinha 182 autuações de trânsito. Somente quem está obstruindo rodovia. Traremos as prisões, estou aguardando", disse.

Valores das punições:

  • R$ 5.869,40 multa pra quem bloqueia a rodovia
  • R$ 17.608,20 multa pra quem está organizando o evento


A PRF disse que identificou três casos de agentes que estariam sendo 'condescendentes' com os manifestantes, como no caso de um caso que viralizou na internet com um agente que corta a cerca de proteção da via para liberar a atuação dos manifestantes. 

"A PFR atua dentro da lei, estamos atuando para cumprir o que foi determinado, estamos atuando nos casos específicos de desvio de conduta e para casos qeu intentificados já existem procedimento instaurado", disse corregedor-geral da PRF Wendel Benevides Matos. 

A Polícia Rodoviária Federal ainda não identificou lideranças ou pessoas que prestam apoios logísticos desses protestos, mas atua com a inteligência a atuar na responsabilização das pessoas envolvidas. 

"A corporação atua para identificar os possíveis coordenadores desses protestos para iniciar investigação". disse o diretor de inteligência da PRF Luís Carlos Reischak Júnior. 

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