Integrantes de partidos como PP e Republicanos têm se apresentado como negociadores de uma possível mudança de rota após o período eleitoral. alguns parlamentares do bloco já ensaiam uma aproximação com o entorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com a justificativa de que é preciso ampliar o arco de alianças em caso de vitória do ex-presidente, a articulação tem sido tocada por nomes de confiança de Lula, como a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT). A estratégia é negociar cargos e acesso a recursos públicos em troca de votos no Parlamento.
Incomodados com dissidências entre seus aliados, dirigentes do PL e do PP têm cobrado engajamento de candidatos dos partidos do Centrão na campanha de Bolsonaro .
Com dez partidos oficialmente na coligação de Lula , a ideia de petistas é tentar ampliar o leque de alianças ao atrair o máximo de partidos.
Os possíveis acordos, contudo, só devem ser aprofundados após as eleições, já que a formação de uma base aliada costuma incluir a negociação de espaço no governo e de outras variáveis, como o posicionamento do Palácio do Planalto na escolha dos presidentes de Câmara e Senado .