A morte do guarda municipal Marcelo Arruda, que também era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), pelo agente penal José da Rocha Guaranho, cujo perfil em rede social manifestava amplo apoio ao presidente Jair Bolsonaro, repercutiu na imprensa internacional neste domingo.
Na França, os jornais Le Parisien e Le Figaro destacaram no título da notícia a denúncia feita pelo partido sobre o caso. Enquanto o Le Parisien chama atenção para a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que considerou o episódio um "crime de ódio", o Le Figaro identificou a vítima como um militante petista.
O portal argentino Infobae chamou Arruda de "líder do PT", enquanto tratou Guaranho como "seguidor de Bolsonaro. O site Crônica, também da Argentina, colocou no título a informação de que o agente penal entrou na festa de aniversário do petista "gritando a favor de Jair Bolsonaro" e o "matou a tiros".
O jornal espanhol El País também deu destaque para a forma como o atirador e a vítima se identificavam politicamente, informando no título que um petista foi morto por um bolsonarista.
Em publicação em espanhol, a agência de notícias EFE ressaltou o impacto da morte do petista na política brasileira. Já a agência Reuters, em inglês, divulgou que a "violência pré-eleição se eleva" diante da morte de um representante político.
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