Procuradoria conclui que governador de Nova York assediou 11 mulheres
A procuradora-geral de Nova York afirmou nesta terça que as ações do governador de Nova York são crimes que violam as leis estaduais e federais
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, foi investigado pela procuradoria do estado, nos Estados Unidos. A apuração, concluída nesta terça-feira (3), revelou que Cuomo assediou sexualmente onze mulheres, incluindo ex e atuais funcionárias de seu escritório. Cuomo nega a acusação.
Letitia James, procuradora-geral de Nova York, revelou em entrevista coletiva que o "governador Cuomo assediou sexualmente várias mulheres". Ela afirmou ainda que as ações de Andrew são crimes que violam as leis estaduais e federais.
De acordo com a emissora NBC, o governador fazia comentários sexuais e agarrava as vítimas. "Esta investigação revelou uma conduta que corrói a própria estrutura e caráter de nosso governo estadual e ilumina a injustiça que pode estar presente no mais alto nível do governo", informou James.
Ademais, a procuradora afirmou que Cuomo e sua equipe retaliaram um ex-funcionário por ir à polícia reclamar do comportamento do governador
Andrew Cuomo já foi visto como um exemplo de comunicação na primeira onda da pandemia. Ele concedeu entrevistas coletivas diárias sendo transmitidas pela televisão que o fez ganhar até mesmo um prêmio Emmy.
A investigação começou em março deste ano, após duas ex-assessoras acusarem o governador de assediá-las no local de trabalho. Dentre elas está Lindsey Boylan, ex-assessora econômica do governo estadual.
Boylan denunciou, em fevereiro deste ano, detalhes do assédio cometido pelo governador durante os quatro anos que trabalharam juntos. Cuomo também negou a acusação.