Ministro da Saúde tenta equilibrar falas de Bolsonaro e medidas

Mandetta chamou fala de presidente de "grande colaboração"; mais cedo, coletiva anunciou a distribuição de hidroxicloroquina para estados

Mandetta se aproximou de Bolsonaro em coletiva
Foto: Reprodução Facebook
Mandetta se aproximou de Bolsonaro em coletiva

O ministro da Saúde , Luiz Henrique Mandetta, adotou um tom de aproximação ao presidente Jair Bolsonaro durante coletiva nesta quarta-feira (25). 

Em pronunciamento polêmico na última terça-feira (24), Bolsonaro chamou covid-19 de "gripezinha" e criticou medidas de isolamento adotadas por governadores pelo país, contrariando também as posições do Ministério da Saúde.

" Quarentena sem prazo para terminar vira parede na vida das pessoas: pessoas precisam comer, ir ao supermercado. E faz parte da linha do presidente: se não tivermos cuidado com a onda econômica, teremos dificuldade", afirmou Mandetta.

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Ele chamou a fala do presidente sobre preocupação econômica em meio à pandemia de "grande colaboração".

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Segundo ele, a previsão sobre fim de medidas de isolamento deve acontecer em conjunto com governos estaduais  a partir de um monitoramento gradual dos casos de covid-19.

Sobre especulações de possível saída do cargo , Mandetta disse: "Eu só saio quando o presidente achar que devo, ou se estiver doente, ou se o período todo de turbulência tenha passado e eu não seja mais útil."

Outra fala importante do ministro foi sobre as igrejas. "Igrejas: fiquem abertas , só não se aglomerem. Que padres e pastores também atendam por internet, por telefone", expressou.