+ Itamaraty acompanha brasileira presa nas Filipinas por tráfico de drogas
Os policiais foram até lá e exigiram a desocupação da área. Os membros do movimento optaram por sair sem oferecer resistência. “Nós vamos sair daqui porque nós não temos força, não temos armas para combater. A única coisa que a gente tem é a coragem. Vamos permanecer na calçada até a gente se organizar”, disse uma das coordenadoras do MTST, Maria das Dores Cerqueira. Durante a ação, os policiais militares recolheram os documentos de todos os militantes para identificação.
Ilegal
Apesar de terem optado por deixar o terreno pacificamente, o movimento considerou ilegal a operação policial. “A retirada deveria acontecer apenas mediante autorização judicial. O que não aconteceu aqui no caso”, afirmou Felipe Vono, advogado do MTST. Ele acompanhava as famílias que faziam a ocupação.
+ Saiba como é calculado o piso salarial de professores da rede pública
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou, por meio de nota, que a Polícia Militar chegou ao local quando o terreno ainda estava em processo de ocupação pelo MTST. “Conforme previsto em lei, casos em que a ocupação está sendo feita ou acaba de ser realizada, a PM pode fazer a repressão imediata para reestabelecer a ordem pública. Somente após a invasão já consolidada é que fica necessária a ação judicial para a desocupação”.
Ainda de acordo com comunicado da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, representantes do movimento foram encaminhados, junto com um advogado, para fazer o registro do boletim de ocorrência no 72º Distrito Policial.
*Com informações da Agência Brasil
+ Fabricante faz recall de botas que deixam pegadas com suásticas