Por conta da cova rasa, corpos dos animais acabaram emergindo e dando início aos memes
Reprodução/Twitter
Por conta da cova rasa, corpos dos animais acabaram emergindo e dando início aos memes

O que mais falta acontecer em 2020? Depois de enfrentar uma pandemia, a volta de doenças até então extintas, o crescimento de grupos como os antivacinas e os terraplanistas, e outros momentos inusitados e bizarros, o ressurgimento dos corpos inchados de  visons que foram abatidos na Dinamarca deu início à uma brincadeira nas redes sociais sobre uma "infestação zumbi".

No início do mês de novembro, a Dinamarca informou que isolaria algumas regiões do país por conta de um surto de Covid-19 em visons , que foram infectados por uma cepa mutante do novo coronavírus e tiveram que ser abatidos para evitar possíveis contágios em seres humanos. Porém, na última terça-feira (24), as autoridades receberam relatos de que alguns desses corpos estavam "emergindo da terra".

Apesar de parecer o roteiro de um filme de terror, a situação tem explicação muito mais simples do que o surgimento de ' visons zumbis assassinos', como eles ficaram conhecidos após a imagem dos corpos viralizar: por terem sido enterrados em covas muito rasas, os cadáveres acabaram voltando à superfície por conta da movimentação causada pela expelição de gases durante o processo de decomposição.

"É um processo natural. Já estamos tentando resolver colocando mais terra por cima dos corpos. Como o solo nem sempre é igual, e depende do material do qual é composto, acabamos vendo situações como essa", afirmou Thomas Kristensen, porta-voz da Polícia Nacional da Dinamarca, em entrevista à Danish Radio.

Agora, as autoridades passarão a enterrar os animais em valas um pouco mais profundas, com cerca de 2,5m, para evitar que o problema se repita. Além disso, a área será interditada para que o ressurgimento dos cadáveres infectados não se torne epicentro de um contágio da doença.

" Visons que foram infectados com a Covid-19 transmitem principalmente por via respiratória. Apesar de infectarem menos, os mortos seguem sendo um risco por conta da possibilidade de ainda carregarem o vírus na pele", finalizou Kristensen.

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