O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, arquivou o inquérito que investigava o senador Renan Calheiros (MDB-AL) por suposto recebimento de propina de R$ 1 milhão da empreiteira Odebrecht, conforme declarado por delatores da Operação Lava Jato.
Fachin atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o órgão, “não houve o rastreamento de dinheiro em moeda corrente que teria supostamente sido entregue ao mencionado agente político, tampouco foi averiguado o ingresso de recursos sem lastro em contas bancárias do parlamentar”.
A Polícia Federal indiciou Renan em julho de 2021. Na ocasião, a PF informou ter “elementos probatórios concretos de autoria e materialidade” e a presença de “indícios suficientes” de que o senador teria recebido R$ 1 milhão em propinas em 2012 para aprovar a Resolução do Senado 72/2010.
A PGR declarou que não foram colhidos indícios de “qualquer atuação do senador Renan Calheiros voltada para a prática de atos ilícitos durante a aprovação da medida legislativa que eliminaria ou reduziria os subsídios à importação de produtos”.
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