Bolsonaro relaciona Lula aos governos de esquerda da América Latina
Antonio Cruz/Agência Brasil
Bolsonaro relaciona Lula aos governos de esquerda da América Latina

Em uma reunião com banqueiros realizada nesta segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a carta em defesa da democracia,  que foi assinada por Lula (PT) e outras personalidades.

“Todo foro de São Paulo tem que ser convidado para assinar a carta pela democracia agora. ‘Vamos tirar o Bolsonaro dali’. ‘É melhor um democrata na corrupção do que um honesto em um regime forte’. Qual regime forte é meu? Me aponte uma palavra minha contra a democracia. Eu mandei prender algum deputado?”, questionou o chefe executivo do país. 

O encontro foi realizado na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e em diversos momentos o predidente relacionou o candidato do PT nas eleições presidenciais com outros governos de esquerda das Américas Latina e Central, como Venezuela, Uruguai e Nicarágua. 

“‘O Bolsonaro não é democrata, o outro lado é democrata'. Tanto é que, segundo a imprensa, acabou de assinar a carta pró-democracia. Fotografia linda, ao lado da jovem esposa. Agora, o mesmo cara, fotografia antiga com o nosso prezado Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, que ontem resolveu fechar todas as rádios católicas do país", enfatizou Bolsonaro.

"É o mesmo cara que, depois que Hugo Chávez assumiu a Venezuela, com uma boa proposta em 1999 mas que depois voltou para o lado da esquerda, foi lá fazer campanha pro Hugo Chávez. Esteve ao lado do Maduro, esteve ao lado do Pepe Mujica do Uruguai", completou.

No final do seu discurso, que durou pouco mais de 32 minutos, o candidato do PL à reeleição questionou os empresários presentes sobre recolocar no poder uma pessoa que "roubou a nação por 14 anos".

“Alguém recontrataria um empresário que roubou a sua empresa no passado? Acho que não. Por que querer recontratar um cara que roubou a nação por 14 anos? Ele vai sentir que fez a coisa certa e vai fazer agora o dobro. Daqui a pouco estaremos no trenzinho: Cuba, Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia”. 

O encontro contou também com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, dos ministros Os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fábio Faria (Comunicações), e dos ex-ministros os ex-ministros Tarcísio de Freitas e Marcos Pontes, hoje candidato e vice ao governo de São Paulo.

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