Bolsonaro tem enorme esperança sobre o Auxílio Brasil
Antonio Cruz/Agência Brasil
Bolsonaro tem enorme esperança sobre o Auxílio Brasil

O presidente Jair Bolsonaro deu mais detalhes nesta terça-feira do desfile que está planejando para ocorrer no 7 de Setembro no Rio de Janeiro. De acordo com Bolsonaro, além das Forças Armadas, a previsão é que também participarão policiais militares, bombeiros, e estudantes de colégios militares e civis e da Academia Militar das Agulhas Negras.

Na semana passada, Bolsonaro anunciou que na manhã do 7 de Setembro participará do tradicional desfile em Brasília e que de tarde irá ao Rio de Janeiro. A parada militar na capital fluminense tradicionalmente ocorre no centro da cidade, na Avenida Presidente Vargas, mas o presidente afirmou que neste ano a ideia é que ocorra na Praia de Copacabana.

"A gente vai pedir ao pessoal que botar carro de som, vai ter muita gente em Copacabana, que não use seu carro de som durante aí o desfile, que deve durar em torno de, no máximo 1h. É tropa das Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica. Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar. Academia Militar das Agulhas Negras deve ter um efetivo de um ano desfilando. Colégio militar. Algumas escolas civis lá do Rio de Janeiro", disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Guaíba.

Como mostrou a colunista Malu Gaspar, o anúncio de Bolsonaro surpreendeu e preocupou os organizadores da parada no Rio de Janeiro, já que há dúvidas no Comando Militar do Leste sobre a viabilidade de transferir o desfile.

Nesta terça, Bolsonaro também disse que a população vai "prestigiar o desfile", mas que é "natural" que ocorram alguns protestos.

"É um desfile cívico-militar em Copacabana. A população, obviamente, vai lá prestigiar o desfile. Pessoal deve ir de camisa verde e amarela. Deve ter alguns protestos, é natural. Da nossa parte, ninguém vai querer protesto para fechar isso ou fechar aquilo".

Crise em 2021

No ano passado, Bolsonaro participou de um ato na capital paulista logo após o desfile na capital federal. Na ocasião, ele insultou o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou que desobedeceria decisões judiciais dele.

A manifestação do presidente na ocasião marcou uma escalada no embate entre o Palácio do Planalto e o Supremo. Para reduzir a pressão, Bolsonaro articulou com o ex-presidente Michel Temer uma carta pública que funcionou como uma espécie de cessar-fogo com os demais Poderes da República.

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