Doria é um dos cotados a se candidatar pelo partido tucano à presidência em 2022
Reprodução/EBC
Doria é um dos cotados a se candidatar pelo partido tucano à presidência em 2022

 O PSDB anunciou nesta sexta-feira a composição do grupo que vai discutir as regras do processo interno para a escolha do nome tucano que deve disputar a Presidência da República no ano que vem. Formado por sete integrantes, o comitê deve apresentar o formato das prévias para aprovação da Executiva Nacional até 15 de junho.

Atualmente, três integrantes do partido manifestaram interesse em participar das prévias: o governador de São Paulo, João Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. Na última segunda-feira, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, sugeriu que o senador cearense Tasso Jereissati também entrasse na disputa.

O nome de Tasso agrada a parte do PSDB, que acredita que ele teria mais facilidade para unificar o centro, mas ele não deve aceitar disputar a presidência se tiver que passar pelas prévias.

O grupo que discutirá as regras da eleição interna será coordenado pelo ex-senador José Aníbal, de São Paulo e tem representantes de vários campos do partido. Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional do estado de São Paulo, defende a candidatura de Doria. O deputado Lucas Redecker, do Rio Grande do Sul, está no grupo que incentiva Leite a concorrer.

Também compõe o grupo o deputado federal mineiro Marcus Pestana, aliado do também deputado e ex-presidenciável Aécio Neves.

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Depois que esse grupo terminar de definir as regras e elas forem aprovadas pela Executiva Nacional, os candidatos terão até 10 de agosto para se inscrever. A votação interna está programada para 17 de outubro.

O PSDB é um dos partidos que trabalha para a construção de uma candidatura de centro, uma terceira via para se apresentar contra o presidente Jair Bolsonaro, que deve tentar a reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, embora diga que não falará de eleição agora, é tido como candidato certo.

Líderes partidários calculam que o centro deva ter ao menos dois nomes no primeiro turno.

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