Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado
Pedro França/Agência Senado
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira (25) que o Brasil errou nas relações diplomáticas e que a política externa "precisa ser melhorada".

"Nós precisamos de uma representativa melhor nas relações exteriores. Considero que tivemos muitos erros na pandemia , não tivemos colaboração com países que poderiam ajudar na vacinação no Brasil. Precisamos mudar o rumo de política externa para termos parceiros internacionais", afirmou Pacheco.

As críticas do presidente do Senado à pasta comandada pelo ministro Ernesto Araújo ocorre em meio a um processo de fritura do chanceler. Pacheco, porém, evitou em falar na saída do chefe da pasta. "Cabe ao presidente decidir sobre a troca. Só demite quem admite", disse.

Pacheco ainda comentou episódio desta quarta-feira (24), no qual  Filipe Martins, assessor especial da presidência da República, fez um gesto durante a sessão que questionava Ernesto Araújo sobre as medidas tomadas pelo Itamaraty no combate à pandemia da Covid-19 .

"Pedi que a polícia colhesse as imagens. Não vamos fazer um pré-julgamento, mas nós, de fato, identificamos um gesto inapropriado para o Senado. Eu repudio todo e qualquer ato de racismo ou obsceno, caso esse seja o caso. O Senado não é lugar de brincadeira, é coisa séria. Esse tipo de conduta não pode estar naquele ambiente", afirmou o presidente da Casa.

O gesto de Martins foi interpretado nas redes sociais como uma manifestação utilizada por supremacistas brancos. Os três dedos levantados formam a letra "W" e o círculo feito com o polegar e o indicador foram a letra "P", que seria uma referência a frase "White Power" (Poder Branco, em tradução livre do inglês).

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