WhatsApp fez disparo de mensagens durante as eleições de 2018
Allan White/ Fotos Públicas
WhatsApp fez disparo de mensagens durante as eleições de 2018

O WhatsApp identificou o disparo de mensagens em massa na manhã desta quarta-feira (10) após o  ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anular todas as condenações contra o ex-presidente Lula no âmbito da Operação Lava Jato. A ação foi identificada pelo setor de tecnologia do aplicativo, que baniu os números envolvidos. A informação é do jornal O Globo .

Números de telefones desconhecidos, vinculados a laranjas, dispararam uma imagem em preto e branco do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) acompanhada da frase "Geddel Livre". O ex-ministro ficou preso entre 2017 e 2020 por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro identificadas na Operação Cui Bono, conduzida pela força-tarefa Greenfield em Brasília.

As mensagens foram disparadas por número de telefones celulares com DDDs de Minas Gerais, Goiás, Pará e Rio de Janeiro. Cadastros de serviços de proteção a crédito sobre alguns desses números de telefones identificaram como usuários diferentes pessoas com renda de R$ 1.000 a R$ 1.500. Elas moram no interior do Maranhão e de Minas Gerais.

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Essa ação de disparo em massa pode violar a Lei Geral de Proteção de Dados, uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os termos de uso da plataforma.

Procurada, a defesa do ex-ministro afirmou não ter conhecimento da ação. Fontes da família de Geddel disseram que a iniciativa não foi articulada por ele e serviria apenas para prejudicar o ex-ministro, que atualmente cumpre prisão domiciliar.

A avaliação de investigadores é a de que a ação de disparo em massa pode ser uma tentativa de descredibilizar o STF após o julgamento envolvendo o ex-presidente Lula.

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