Deputado Daniel Silveira (PSL) e Alexandre de Moraes. ministro do Supremo
Montagem iG
Deputado Daniel Silveira (PSL) e Alexandre de Moraes. ministro do Supremo

 O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Alexandre de Moraes, determinou nesta terça-feira (23) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste novamente sobre os crimes cometidos pelo  deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) antes de analisar o pedido de liberdade provisoria.

"A ocorrência de diversos fatos supervenientes ao oferecimento da denúncia pode gerar reflexos na instrução processual penal”, diz Moraes no despacho.

Na manifestação, a Procuradoria-Geral dirá se acha conveniente que se acrescente novas denúncias pelos fatos cometidos pelo deputado do PSL após sua detenção.

 Após a prisão de Silveira no dia 16, foi aberta outra investigação para apurar sobre os dois celulares encontrados na cela do deputado e também sobre os crimes de desacato e infração de medida sanitária preventiva por se recusar a usar máscara quando foi detido.

Moraes também cita que a perícia nos celulares do parlamentar, que se recusou a entregar as senhas, já foi iniciada:

“A realização de imediata perícia dos aparelhos apreendidos foi determinada, com solicitação de identificação dos proprietários dos “chips”, transcrição de todos os seus dados e remessa dos laudos para o presente inquérito. Segundo informações da Polícia Federal, o custodiado negou-se a fornecer as senhas de acesso aos aparelhos para a realização do trabalho da equipe de peritos”

Com as informações que chegarem dos aparelhos, o relator do inquérito no STF irá usá-las no novo inquérito, o que pode fazer com que Daniel não tenha sua liberdade provisória concedida.


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