Arthur Lira, novo presidente da Câmara dos Deputados e Rodrigo Pacheco, novo presidente do Senado
Marcelo Carmargo/ Agência Brasil e Jefferson Rudy/ Agência Senado
Arthur Lira, novo presidente da Câmara dos Deputados e Rodrigo Pacheco, novo presidente do Senado


O ministro-chefe da Secretaria de Governo, General Ramos, afirmou nesta terça-feira (2), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que as  vitórias de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) nas eleições do Congresso Nacional representam uma grande vitória do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ramos reconheceu Bolsonaro como o grande articulador responsável pela vitória dos aliados nas duas casas legislativas.

“Muita gente às vezes não sabe, mas o grande articulador é o presidente Bolsonaro, eu sou o auxiliar técnico. O vencedor e o articulador, e às vezes a imprensa esquece, ele tem 28 anos de parlamento. Ele me oriente e me conduz. Aprendo muito todos os dias. Nós vamos dar sequência em uma conversa franca com os presidentes eleitos senador Rodrigo Pacheco e na Câmara com o deputado Arthur Lira. Estamos com muita esperança de renovação e poder destravar as pautas importantes para o país”, afirmou.

O general negou que o Palácio do Planalto tenha negociado cargos no governo e a liberação de mais de R$ 500 milhões em emendas parlamentares para deputados, como forma de garantir a vitória de Arthur Lira na Câmara. 

“Até considerei ofensivo que eu estaria sentado e ‘você vai votar em fulano e vai receber tanto’, mas isso não aconteceu.  O governo Bolsonaro, em seus dois anos, é reconhecido pelos parlamentares que é o governo que mais distribuiu recursos. Seria uma incoerência eu distribuir recursos para prefeitos [de partidos que apoiaram Baleia Rossi] não houve isso”, disse.


Com a resolução dos novos presidentes da Câmara e do Senado, Brasília vive a expectativa de uma reforma ministerial que venha para alocar políticos do centrão em cargos do primeiro escalão do governo e em estatais, como pagamento pelos votos nos aliados do presidente. Bolsonaro já desmentiu a  possibilidade de trocar ministros e chegou a afirmar que "só tem uma vaga" disponível, a da Secretaria-Geral, que é ocupada por um ministro interino.

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