Eduardo Paes
Estefan Radovicz
Eduardo Paes

O prefeito do Rio de Janeiro , Eduardo Paes (DEM) , disse que espera que uma decisão judicial obrigue o retorno dos trabalhos dos motoristas do BRT (ônibus articulados que circulam em faixas exclusivas). Na manhã desta segunda-feira (01), os profissionais interromperam a circulação do transporte público nos três corredores do sistema. Devido à paralisação, nenhum articulado circulou e a capital fluminense entrou em estágio de atenção. As informações são do UOL .

Paes afirmou que vai se reunir com empresários do setor nesta tarde para negociar a volta do serviço, mas destacou que a Prefeitura não vai arcar com qualquer despesa, em entrevista à rádio  CBN . "Nós não vamos sair pegando dinheiro de impostos e colocar em concessionárias de ônibus", garantiu. Além disso, o prefeito também responsabilizou Marcelo Crivella (Republicanos), seu antecessor , pela crise.

O protesto foi iniciado pelos motoristas após o consórcio propor redução salarial aos funcionários, que nem receberam ainda a segunda parcela do 13º salário. O BRT-Rio atribui a crise à queda brusca no número de passageiros por causa da pandemia de covid-19, além de outros problemas.

"Espero que a Justiça determine a volta dos trabalhadores, trata-se de um serviço essencial. Isso não pode acontecer [a paralisação]. Não há mágica para solução imediata. As concessionárias precisam cumprir com a sua obrigação. Vai levar algum tempo para normalizarmos o serviço", disse em referência ao "abandono" do serviço por parte de Crivella.

"Nós vemos essa crise há quatro anos [nos transportes públicos], as estações estão destruídas, esse problema não é de hoje. A população está sofrendo há quatro anos", disse. Durante a entrevista, Paes foi lembrado que, apesar do problema não ser novo, o protesto dos motoristas acontece durante a pandemia de Covid-19, provocando aglomerações nas estações BRTs.

O prefeito também se manifestou em seu perfil das redes sociais. Na ocasião, ele fez um "apelo" aos motoristas.


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