Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, e Jair Bolsonaro
Marcos Corrêa/PR
Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, e Jair Bolsonaro

Com a aproximação do término de sua passagem pela presidência do Senado, Davi Alcolumbre começa a estudar possíveis alternativas de futuro . Assumir a vice-presidência em caso de vitória de seu apadrinhado, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) surge como uma das alternativas, mas a possibilidade de se tornar ministro do governo Bolsonaro também não é descartada.

Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a opção de "descer alguns degraus" na hierarquia não é vista com bons olhos por congressistas, mesmo com a insistência de Alcolumbre , por dois motivos: primeiro porque ele poderia se  transformar em uma "sombra" de Pacheco , o que poderia levantar "suspeitas sobre sua independência, e segundo porque deixaria o DEM com as duas cadeiras, o que poderia atrapalhar negociações dentro do próprio bloco de apoio ao candidato.

Sobre as possibilidades dentro do governo Bolsonaro , algo que ainda enfrenta resistência por parte dos apoiadores do presidente, o texto aponta que Alcolumbre estaria de olho na Secretaria de Governo , hoje nas mãos do general Luiz Eduardo Ramos. A ideia seria manter o trabalho de articulação e garantir um possível retorno ao comando do Senado no início de 2023.

Outra opção seria o Ministério do Desenvolvimento Regional , substituindo Rogério Marinho, que dispõe de grande verba para obras, o que manteria o "poder de barganha" com os outros congressistas.

Em ambos os casos, conseguir vaga no governo também seria benéfico do ponto de vista "familiar". Deixando o Senado, Alcolumbre abriria espaço para a chegada do irmão,  Josiel Alcolumbre, que é seu suplente e foi derrotado na última eleição para a Prefeitura de Macapá por Antônio Furlan (Cidadania), ficando assim sem um cargo fixo.

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