O presidente Jair Bolsonaro em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (11) ao lado de Filipe Martins, assessor especial da Presidência
Foto: Reprodução/Internet
O presidente Jair Bolsonaro em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (11) ao lado de Filipe Martins, assessor especial da Presidência

O presidente Jair Bolsonaro pediu para que seus apoiadores filmem o interior de hospitais que recebem pacientes da Covid-19 para fiscalizar se há leitos disponíveis. Ele pediu ainda que o material seja enviado para a Polícia Federal ou para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que investigariam o caso. O pedido foi feito durante a transmissão da tradicional live de quinta-feira.

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“Tem hospital de campanha perto de você, hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso e mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não. Se os gastos são compatíveis ou não. Isso nos ajuda”, disse o presidente.

A entrada em hospitais sem autorização não é permitida porque coloca pacientes e visitantes em risco.

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Nesta quinta, o país ultrapassou a marca de 40 mil mortes, com 40.919. O número de novos casos é de 30.465, chegando a um total de 805.649 pessoas infectadas.

Durante a transmissão, o presidente voltou a mostrar desconfiança com os números, dizendo que era possível que governadores estivessem inflando  as estatísticas.

“Tem um ganho político dos caras. Só pode ser isso. Aproveitando as pessoas que falecem para ter um ganho político. E para culpar o governo federal”, disse. “Pode ser que eu esteja equivocado, mas, na totalidade ou em grande parte, ninguém perdeu a vida por falta respirador ou de UTI”, finalizou.

Nesta semana, a Polícia Federal deflagrou uma série de operações para apurar fraudes e desvios de dinheiro na compra de respiradores nos estados.

Na última semana,  deputados estaduais invadiram as instalações do hospital de campanha do Anhembi sem autorização, e se negaram a deixar o local, mesmo após os pedidos dos funcionários. O prefeito de São Paulo,  Bruno Covas, chegou a classificar a invasão como “sensacionalismo barato”. 

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