Myra foi alvo da Operação Patrón, desdobramento da Lava Jato.
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Myra foi alvo da Operação Patrón, desdobramento da Lava Jato.

A maioria da Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região ( TRF2 ) negou nesta quarta-feira o pedido de habeas corpus de Myra Athayde, namorada do doleiro Dario Messer , e a mantiveram presa. Ela foi alvo da Operação Patrón, deflagrada pela Lava-Jato do Rio no fim de novembro.

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Os desembargadores negaram ainda os pedidos de liberdade do empresário Antonio Joaquim da Mota e do doleiro Najun Turner. Eles e Myra teriam ajudado Messer a ficar foragido da Justiça. Messer foi preso em São Paulo em julho, após ficar mais de um ano preso.

O juiz federal convocado Gustavo Arruda - que substitui momentaneamente o relator da Lava-Jato do Rio na segunda instância, Abel Gomes - foi o primeiro a votar. Foi acompanhado pelo desembargador Paulo Espirito Santo. O voto divergente foi do desembargador Ivan Athié.

O Ministério Público Federal (MPF) havia se manifestado contrariamente aos pedidos de revogação das ordens de prisão preventiva de três. Os procuradores argumentavam que não houve mudança nos requisitos que fundamentam as prisões preventivas.

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O MPF argumentou ainda que a prisão da namorada de Messer deveria ser mantida em função do risco de sua liberdade inviabilizar linhas de investigação.

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