Flávio Bolsonaro está sendo investigado pelo Ministério Público em novo processo que apura 'funcionários fantasmas'.
Jane de Araújo/Agência Senado
Flávio Bolsonaro está sendo investigado pelo Ministério Público em novo processo que apura 'funcionários fantasmas'.

O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu um novo inquérito para apurar a suposta existência de " funcionários fantasmas " no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro , Flávio Bolsonaro , que atualmente é senador na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). As investigações contemplam o período em que Flávio era deputado estadual. As novas apurações estão tramitando desde o dia 23 de setembro, mas apenas nesta sexta-feira (22) que o Ministério confirmou a instauração do processo. 

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O Ministério também apura um esquema de "rachadinha", que consiste na devolução de uma parte do salário por funcionários do gabinete. Com base em relatórios do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( Coaf ), atual Unidade de Inteligência Financeira (UIF), que foi aberta a nova investigação. 

Em nota ao Estadão, o Ministério Público informou que "o presente inquérito tem objetivo diferente e independente [do que investiga o esquema de " rachadinha "], não tendo como origem qualquer relatório financeiro de inteligência".

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A eventual improbidade administrativa em função do emprego de ' assessores fantasmas ' foi comunicada durante uma votação no Supremo Tribunal Federal (STF) ainda em curso, que poderia invalidar o uso de dados do Coaf em investigações sem autorização judicial prévia. 

A defesa de Flávio Bolsonaro afirmou, por meio de nota, que todas as pessoas que foram nomeadas, na época em que ele era deputado, eram qualificadas para as funções exercidas. "A nomeação dessas pessoas ocorreu de forma transparente e de acordo com as regras da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro". Além disso, a defesa do parlamentar afirma que a execução do trabalho dos assessores também ocorreu de acordo com as normas. 


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