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BRASÍLIA - Em meio aos últimos desgastes envolvendo o presidenteJair Bolsonaro, como a indicação de seu filho Eduardo Bolsonaro à Embaixada do Brasil em Washington, o governo deve lançar nesta quinta-feira páginas em redes sociais para divulgar notícias consideradas positivas sobre suas ações.

A motivação é o discurso repetido pelo presidente de que a gestão é vítima de notícias mentirosas e, por isso, precisa se defender. O objetivo é apontado pela Presidência como "divulgar informações positivas e conquistas do governo".

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 O nome do projeto é SecomVC e está na aba da Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República, a Secom, que confirmou a "previsão de lançamento" em conjunto com a apresentação oficial do portal único do governo federal, o gov.br.

As respectivas páginas no Twitter, no Facebook, no Instagram já estão no ar, mas até o fim da tarde desta quarta-feira ainda não havia nenhum publicação e poucos seguidores. Um deles, no Twitter, é o secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten. Também haverá um canal no YouTube.

Postura reativa
O lema dos canais deve ser a oferta de "notícia de verdade para quem mais importa: você". A foto de uma mulher sorridente olhando para o celular ilustra a identidade visual adotada pelo Palácio do Planalto. Apoiadores de Bolsonaro têm cobrado nas redes sociais uma postura mais reativa da Secom para "desmentir fake news". "Não dá pra gente trabalhar brigando todo dia como se tivesse em campanha", reclamou um dos seguidores, citando o perfil no Twitter.

Nesta quarta, o governo editou um decreto, gestado nos últimos meses, modificando a estrutura regimental da Secretaria de Governo (Segov) da Presidência, a qual a Secom é submetida. O ato criou dentro da estrutura da secretaria o Departamento de Conteúdo e Gestão de Canais Digitais, substituto do antigo Gabinete Digital. O órgão é responsável por "coordenar o planejamento, a produção, a edição e a publicação de conteúdos para canais próprios de comunicação digital nos portais e nas redes mantidos pela Secretaria Especial de Comunicação Social".

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 Assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos ministro Luiz Eduardo Ramos, da Segov, e Paulo Guedes, da Economia, o texto estabelece ainda as atribuições do porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros. A ele, caberá "pronunciar-se" e "manifestar-se" como representante do presidente e realizar outras atividades correlatas delegadas pelo ministro Ramos.

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