Alexandre Nardoni, Mizael Bispo de Souza, Gil Rugai, Cristian Cravinhos, Guillherme Longo e Lindenberg Alves ficaram presos em Tremembé
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Alexandre Nardoni, Mizael Bispo de Souza, Gil Rugai, Cristian Cravinhos, Guillherme Longo e Lindenberg Alves ficaram presos em Tremembé

O ex-presidente Luiz Inácio  Lula  da Silva será transferido para o chamado "presídio dos famosos ", na cidade de Tremembé, no interior de São Paulo. Conhecida como Tremembé 2, a penitenciária Doutor José Augusto Salgado, na região do Vale do Paraíba, costuma receber presos envolvidos em casos de grande repercussão nacional, além daqueles rejeitados por terem cometido crimes estupro. A unidade recebe ainda ex-agentes penitenciários e ex-policiais.

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Com capacidade para 408 presos, a população atual da penitenciária 2 de Tremembé é de 393 detentos no regime fechado. Boa parte deles tem ensino médio ou nível superior completo. Por ter menos presos, é uma unidade com mais controle. A penitenciária não recebe detentos ligados a facções criminosas.

Entre os famosos da cadeia, estão os assassinos Alexandre Nardoni , condenado por matar a filha Isabela; Cristian Cravinhos , que participou do assassinato dos pais da então namorada, Suzane von Richtofen; Mizael Bispo de Souza, preso por matar a advogada Mércia Nakashima; Limdemberg Alves, condenado por cárcere e assassinato da jovem Eloá Pimentel; Gil Rugai, assassino do pai e da madrasta; e o ex-médico Roger Abdelmassih, preso por assediar e violentar ex-pacientes.

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A rotina do presídio em Tremembé foi recentemente revelada no livro "Diário de Tremembé – O presídio dos Famosos", do detento-repórter Acir Filló, ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos (SP) pelo PSDB, preso provisoriamente sob suspeita de corrupção (ele nega o crime). Filó é jornalista. Desde que chegou, em abril de 2017, passou a registrar o dia a dia da cadeia e entrevistar os presos famosos.

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Quando o livro foi publicado, os detentos-celebridades contestaram os relatos, citaram dados falsos e questionaram o uso de imagem.

Nesta semana, a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, suspendeu a comercialização da publicação. Ela também determinou a transferência do autor para outro presídio ‘em caráter de urgência’, em razão da irritação dos presos retratados no livro.

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