Manifestante de movimentos sem-teto ocupam prédio do Ministério das Cidades
Reprodução/Facebook
Manifestante de movimentos sem-teto ocupam prédio do Ministério das Cidades

Membros de movimentos sociais sem-teto, naturais de diversas regiões do Brasil, ocuparam na tarde desta quinta-feira (7) parte do prédio do Ministério das Cidades em Brasília. O grupo exige ser recebido pelo ministro Alexandre Baldy (Podemos), a quem pretendem apresentar reivindicações relativas ao direito à moradia.

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Lideranças dos movimentos sem-teto argumentam que o ministro havia prometido encontrá-los na parte da manhã no acampamento na Esplanada onde manifestantes se aglomeram desde a terça-feira (5). Como Baldy não comparecera ao encontro, resolveram as lideranças “ir de encontro” ao ministro.

Aproximadamente 50 pessoas ocuparam o saguão de entrada do prédio. Após negociação, os manifestantes concederam aguardar pelo ministro no auditório do ministério. A polícia militar foi chamada para fazer a segurança e, até a conclusão deste texto, aguarda a resolução da situação do lado de fora do edifício, onde ao menos 100 pessoas também se agrupam para pressionar Baldy .

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Marcha em Brasília

Membros de movimentos que atuam na luta pela moradia chegaram em Brasília na terça-feira (5) para a Marcha das Cidades, encontro que reúne lideranças sociais de todo o país. As previsões sobre o número de presentes, como sempre, varia: 300, de acordo com a polícia; 3 mil, para os organizadores.

Entre as reivindicações do grupo, está a retomada dos investimentos freados por Michel Temer (MDB) no programa Mina Casa Minha Vida, a revogação da reforma trabalhista e da Pec dos Gastos – emenda Constitucional que congela por 20 anos investimentos sociais, na educação, saúde, segurança e infraestrutura.

Marcam presença na Marcha das Cidades os movimentos sem-teto União Nacional por Moradia Popular (UNMP), Movimento de Luta de Bairros e Favelas (MLB), Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM), Central dos Movimentos Populares (CMP), Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e o Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD). A expectativa do grupo é se reunir com o ministro Baldy ainda nesta quinta-feira.

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