Dinheiro encontrado em
Divulgação/Polícia Federal
Dinheiro encontrado em "bunker" de Geddel Vieira Lima: R$ 51 milhões

O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Edson Fachin enviou para a Segunda Turma da casa o julgamento que decidirá se a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República em dezembro do ano passado contra Geddel Vieira Lima ( MDB ) será aceita ou não pela Justiça.

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Ex-ministro de Michel Temer , Geddel foi alvo de diversas ações da operação Lava Jato. A presente denúncia trata do apartamento do político, no qual foram encontrados R$ 51 milhões em dinheiro vivo. A data do julgamento sobre o aceite da denúncia ainda não foi definida pelo STF.

O ministro Fachin é o relator da denúncia. Ao lado de Geddel, também podem se tornar réus por lavagem de dinheiro e formação criminosa o irmão do ex-ministro, o deputado federal Lúcio Vieira Lima ( MDB ), a mão dos dois políticos, Marluce Vieira Lima, o empresário Luiz Fernando Machado e os ex-assessores parlamentares Job Ribeiro Brandão e Gustavo Pedreira Ferraz.

Sem entrar nos méritos das provas, os advogados dos acusados apontam que as informações sobre o ex-ministro, incluindo a localidade do apartamento em que estavam guardados os milhões, foram obtidas de forma ilegal. Eles pedem, portanto, a anulação das provas.

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No dia 9 de abril, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge , enviou um parecer ao STF em que rebate as alegações da defesa. “Como não podem infimar o mérito, inventam-se ataques à forma da investigação, sob a roupagem de nulidade”, escreveu.

Geddel no ‘vale dos leprosos’

O ex-ministro Geddel Vieira Lima voltou a negar, em depoimento prestado à Justiça, que tenha tentado intimidar a esposa de Lúcio Funaro, Raquel Pitta, para evitar que o lobista firmasse acordo de delação premiada.

"Esses telefonemas amigáveis devem ter feito bem à senhora Raquel Pitta. Digo isso porque vejo hoje que amigos, pessoas, de longa data me lançaram em um vale dos leprosos", afirmou Geddel.

Geddel  responde por tentativa de embaraço à Justiça nessa outra ação penal, que entrou em sua reta final. Ele foi acusado de praticar "intimidação indireta" contra Funaro  por meio de seguidas ligações telefônicas para a esposa do lobista, Raquel Pitta.

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