Rodrigo Janot pediu a instauração do inquérito para apurar o Decreto dos Portos, ainda em 2017
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 25.7.17
Rodrigo Janot pediu a instauração do inquérito para apurar o Decreto dos Portos, ainda em 2017

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot usou sua conta do Twitter para ironizar as  prisões de amigos do presidente Michel Temer (MDB) e empresários ligados às investigações do Decreto dos Portos nesta quinta-feira (29), realizadas pela Polícia Federal.

Na mensagem, Janot escreveu: “Começou? Acho que sim”, ao compartilhar a notícia sobre as prisões. Enquanto estava na PGR (Procuradoria-Geral da República), ele pediu a instauração do inquérito para apurar o Decreto dos Portos, ainda em 2017.

Janot usou Twitter para ironizar prisões feitas hoje pela Polícia Federal
Reprodução/Twitter
Janot usou Twitter para ironizar prisões feitas hoje pela Polícia Federal

As prisões temporárias realizadas hoje de manhã pela PF, em São Paulo e no Rio de Janeiro, foram pedidas pela procuradora-geral, Raquel Dodge, e autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.

Operação Skala 

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (29) o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer (MDB). A prisão temporária foi realizada em São Paulo, autorizada por Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Além de José Yunes também foram presas outras quatro pessoas na mesma operação: o empresário Antônio Celso Grecco, dono da empresa Rodrimar, que opera no porto de Santos;  o ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal Wagner Rossi, que foi presidente de uma administradora estatal do porto santista; o ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo, João Batista Lima, também amigo pessoal de Temer. Uma empresária foi presa na zona sul do Rio de Janeiro. 

Todos os presos estão ligados às investigações do Decreto dos Portos.

Cutucadas no Twitter

Esta não é a primeira vez que Rodrigo Janot usa o Twitter para ironizar fatos políticos. No dia 12 de março , ele criticou as motivações do encontro entre o presidente da República, Michel Temer (MDB), e Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) - Corte onde Temer é investigado por corrupção. Os dois se encontraram no sábado (10) na residência oficial da ministra. “Causa perplexidade que assuntos republicanos de tamanha importância sejam tratados em convescotes matutinos ou vespertinos”, disparou o ex-procurador na sua página da rede social.

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