Outdoor em apoio a Jair Bolsonaro foi vandalizado em Vila Velha, no Espírito Santo
Facebook/Nilton Pestana
Outdoor em apoio a Jair Bolsonaro foi vandalizado em Vila Velha, no Espírito Santo

Um outdoor com mensagem de apoio à candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República foi alvo de vandalismo no município de Vila Velha, no litoral do Espírito Santo. O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) havia determinado a remoção da propaganda na semana passada , após pedido da da Procuradoria Regional Eleitoral do estado.

Com as inscrições "Presidente Bolsonaro " e "Honra e Moral", o outdoor foi financiado por um grupo de despachantes de armas (profissionais que atuam na regularização de documentação para o registro de arma de fogo). Um dos responsáveis pela propaganda publicou a imagem do outdoor vandalizado em sua conta no Facebook neste domingo (21). "Tocaram fogo no nosso outdoor. Estão desesperados", escreveu o despachante de armas Nilton Pestana.

A remoção do anúncio foi determinada pela Justiça Eleitoral sob o entendimento de que a propaganda viola as normas da legislação eleitoral. O TRE-ES impôs multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento da decisão e ordenou que fossem remetidos à Justiça as cópias do contrato, a qualificação completa dos contratantes da propaganda, o valor contratado, o período de veiculação do outdoor, o meio de pagamento e a respectiva nota fiscal.

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Outdoor estava instalado desde novembro

O outdoor estava instalado na Avenida Carlos Lindenberg em Vila Velha. As primeiras publicações nas redes sociais sobre a instalação da propaganda datam de novembro do ano passado. 

Recém-filiado ao PSL para se candidatar à Presidência da República , o deputado federal Jair Bolsonaro tem despontado nas pesquisas de intenção de voto como o segundo candidato favorito dos eleitores, atrás apenas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pairam sobre o parlamentar suspeitas acerca do seu enriquecimento e o de sua família no período em que estes ocuparam cargos eletivos, bem como sobre o emprego de uma funcionária fantasma por parte do presidenciável.

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