Julgamento será crucial para o futuro político de Lula, que foi condenado, em primeira instância, a mais de 9 anos de prisão
Divulgação/ Ricardo Stuckert
Julgamento será crucial para o futuro político de Lula, que foi condenado, em primeira instância, a mais de 9 anos de prisão

ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou a dirigentes do seu partido que pretende ir a Porto Alegre , no Rio Grande do Sul, por volta dos dias 22 e 23 de janeiro.

Com a viagem, o objetivo de Lula seria acompanhar de perto o seu julgamento em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que acontece no dia 24.

O julgamento será crucial para o futuro político do petista, que foi condenado, em primeira instância, a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex do Guarujá.

A defesa do ex-presidente recorreu da decisão e, dependendo da sentença escolhida pelo TRF-4 , o petista pode ser impedido de disputar a eleição presidencial. 

Se candidato, o ex-presidente tem grandes chances de ser reeleito. Pelo menos, isso é o que revela as últimas pesquisas eleitorais dos principais indicadores nacionais – Datafolha e Ibope. Porém, se sua candidatura for recusada, o partido ainda não tem uma segunda opção de igual força para concorrer à Presidência.

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Vigília de Dilma, ato em SP e pedido da defesa

Na véspera do julgamento, a presidente cassada Dilma Rousseff vai participar da abertura de uma vigília no Parque Harmonia, em frente ao TRF-4, em apoio ao seu companheiro de partido.

Além disso, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo desta quarta-feira (4), a direção do PT já está se preparando para um grande ato de recepção ao ex-presidente, no próprio dia 24, na volta a São Paulo.

No dia seguinte, no dia 25, ainda segundo o jornal, seja qual for o resultado do julgamento, a candidatura do petista deve ser confirmada pelo partido. Se ele for condenado, essa candidatura pode ser barrada pelo TSE.

Em Porto Alegre, o ex-presidente tentará ser ouvido durante o seu julgamento. De acordo com a assessoria do Instituto Lula, a defesa do petista solicitou ao TRF-4 que ele possa depor, mas o pedido deve ser negado pelos desembargadores, que ainda não responderam à solicitação.

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