Gilmar suspende medidas cautelares e libera Rosinha Garotinho de tornozeleira

Ministro considerou desproporcional a ação contra a ex-governadora do Rio; para Anthony Garotinho, decisão do TSE foi "mais uma vitória da Justiça"

Antes de Rosinha, Gilmar já havia libertado Anthony Garotinho e o presidente do PR na quarta-feira (20)
Foto: Nelson Jr./SCO/STF - 28.6.17
Antes de Rosinha, Gilmar já havia libertado Anthony Garotinho e o presidente do PR na quarta-feira (20)

Leia também: Justiça nega pedido de prisão domiciliar e Maluf passará o Natal na Papuda

As medidas cautelares obrigaram Rosinha , esposa do também ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho , a cumprir recolhimento noturno e utilizar uma tornozeleira eletrônica. A prisão preventiva da ex-governadora já havia sido suspensa em 29 de novembro, por decisão unânime dos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).

Leia também: Eleitor buscará "política de resultados" nas eleições de 2018, diz Temer

Em publicação realizada neste sábado (23) em sua página no Facebook, Anthony Garotinho considerou a suspensão de medidas cautelares contra Rosinha "mais uma vitória da Justiça". Na última quarta-feira (20), o ex-governador já havia sido libertado pela Justiça Eleitoral por conta de outra decisão de Gilmar Mendes. Na ocasião, o juiz entendeu "não haver requisitos" para a manutenção da prisão preventiva.

No mesmo dia, também foram libertados o presidente do Partido da República (PR), Antônio Carlos Rodrigues, e seu genro, Fabiano Rosas Alonso, investigado no mesmo inquérito. O entendimento, neste caso, foi de que os dois não tido nenhuma conduta que pudesse indicar uma afronta à garantia da ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal, o que justificaria uma prisão preventiva.

Leia também: Quatro em cada dez brasileiras já foram vítimas de assédio sexual, diz pesquisa

Garotinho e Rosinha foram presos em 22 de dezembro, acusados de participar de uma organização que cometeu crimes de corrupção, concussão e falsidade na prestação das contas eleitorais. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, os dois são investigados em um desdobramento da "Operação Chequinho". Antônio Carlos Rodrigues se apresentou à polícia em 28 de novembro, após ser considerado foragido. Ele e o ex-governador são acusados de receber caixa 2 do grupo JBS.

* Com informações da Agência Brasil.