Bolsonaro (esq.), Lula (centro) e Marina (dir.) são os três candidatos presidenciáveis mais fortes, segundo o Datafolha
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Bolsonaro (esq.), Lula (centro) e Marina (dir.) são os três candidatos presidenciáveis mais fortes, segundo o Datafolha

O ex-presidente Lula (PT) atingiu o mais alto índice de aprovação já registrado na história da pesquisa realizada pelo Barômetro Político Estadão-Ipsos.

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No último levantamento, de dezembro, divulgado nesta quarta-feira (20), Lula teve seu sexto mês seguido de melhora na avaliação, chegando a 45% de aprovação. Mesmo com o resultado positivo, porém, o petista ainda é desaprovado por 54% dos entrevistados.

Enquanto o ex-presidente é bem avaliado pela pesquisa, outros possíveis candidatos à eleição de 2018, como Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), sofrem desgaste na imagem.

Alckmin, por exemplo, carrega na pesquisa 19% de aprovação e 72% de desaprovação. Bolsonaro é aprovado por 21% e reprovado por 62%. Já Marina aparece com 28% das opiniões favoráveis e 62% desfavoráveis.

A aprovação dos três caiu desde o último levantamento, feito em outubro e divulgado no mês passado.

No mesmo período, a aprovação a Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e citado como possível presidenciável pelo PSB, caiu 11 pontos, de 48% para 37%.

Escalada da aprovação do ex-presidente

O ex-presidente petista, em contraponto, teve um crescimento da aprovação espantoso. Em junho a marca era de 28% de aprovação, nos meses seguintes esta marca foi subindo consideravelmente, passando para 29%, 32%, 40%, 41%, 43% e agora chega a 45%.

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De acordo com o Estadão, o levantamento Ipsos não estima chances eleitorais, mas apenas as taxas de aprovação e desaprovação de políticos e personalidades.

Causas sociais alavancam a imagem do petista

O diretor do Ipsos, Danilo Cersosimo, acredita que a mudança de percepção sobre o ex-presidente está vinculada à crise da rede de proteção social no País.

“Lula é bastante associado a causas sociais, e essa associação é relevante em um momento de degradação do emprego, da economia e dos programas de assistencialismo e fomento de políticas públicas de combate à desigualdade, que vem aumentando no Brasil”, explicou.

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