O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quarta-feira (15) que o governo federal planeja ainda para o primeiro semestre deste ano a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência, duas medidas consideradas pela gestão Temer principais para o estancamento da crise econômica.
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Segundo o ministro, há força e articulação políticas para dar encaminhamento aos projetos, já que cerca de 88% do Congresso é atualmente base de sustentação do governo do presidente Michel Temer
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Para Padilha, em todas as democracias do mundo, as bases dos governos se constroem com os aliados. “Se governa com os aliados, todo mundo tem sua participação nos encargos e na estrutura do governo, assim se constroem alianças no Brasil”, afirmou, sobre a troca de indicação de cargos importantes por apoio no Congresso.
Na manhã desta quarta, Padilha participou da abertura da reunião dos grupos de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão. As recomendações do conselho serão apresentadas ao presidente no dia 7 de março .
As propostas, de acordo com o ministro, são coincidentes com o rumos que o governo quer tomar. “O governo tem uma determinada posição, quer desburocratizar e simplificar suas ações, o Conselhão também quer, o governo quer avançar na questão educacional, o conselho também quer. Os conselheiros têm alta qualificação e seguramente trarão grandes contribuições aos projetos que o governo acalenta”, disse.
Criado em 2003, o Conselhão tem o objetivo de assessorar o presidente da República e os demais órgãos do Poder Executivo na elaboração de políticas públicas, articulando as relações do governo com os setores da sociedade civil representados.
Rapidamente aprovadas
Na noite desta terça-feira (14), em um jantar com integrantes da Frente Parlamentar Agropecuária, Temer voltou a manifestar otimismo com as votações no Congresso Nacional e afirmou ter “absoluta certeza” da aprovação das mudanças na legislação trabalhista. Em tom comemorativo, ele disse ter se surpreendido com a rapidez que tem obtido para a aprovação dos projetos.
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“Nosso governo imaginava que levaria dois anos, dois anos e meio para realizar as reformas imprescindíveis ao País. Mas, com o apoio do Congresso Nacional, verificamos que em seis, sete meses já havíamos aprovado o teto, aprovado a reforma do ensino médio, aprovado a questão do petróleo, e encaminhado a questão da reforma da modernização da legislação trabalhista”, disse Temer.
* Com informações da Agência Brasil.