Corpo do ministro Teori Zavascki, do STF, foi velado no prédio do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Beto Barata/PR - 21.1.2017
Corpo do ministro Teori Zavascki, do STF, foi velado no prédio do Tribunal Regional Federal da 4ª Região

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, se reuniu nesta sexta-feira (27) com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, para tratar das investigações sobre o acidente aéreo que matou o ministro Teori Zavacki na semana passada em Paraty (RJ).

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No mesmo encontro, estava presente a filha do ministro, Liliana Zavascki, e o marido dela. Eles vieram a Brasília para acompanhar a entrega dos objetos pessoais que estavam no apartamento funcional ocupado por Teori Zavascki. A PF investiga as causas do acidente e adotou como procedimento periciar os objetos na presença de parentes.

Logo após a morte do ministro do STF, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis abriram inquéritos para apurar as causas do acidente aéreo.

Relator das investigações da Operação Lava Jato na Suprema Corte, Teori Zavascki morreu na quinta-feira (19) da semana passada, aos 68 anos. Mais quatro pessoas estavam na aeronave, que, no momento da queda, próxima à Ilha Rasa, já se preparava para pousar no aeroporto de Paraty.

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Ministro para substituir Teori

O presidente Michel Temer ainda não iniciou as conversas com auxiliares e conselheiros sobre o nome que vai indicar para o Supremo Tribunal Federal (STF) como substituto de Teori Zavascki.

De acordo com assessores presidenciais, a intenção do presidente é indicar o novo quadro "o mais rápido possível", mas apenas depois que a ministra Cármen Lúcia decida a respeito do processo interno que será adotado para escolher o novo relator das ações da Operação Lava Jato na Corte.

A tendência é que Temer aguarde uma decisão da presidente do STF , ministra Cármen Lúcia, sobre quem deve herdar os processos que estavam sob a responsabilidade de Teori Zavascki. Ao todo, são mais de 7,5 mil processos. Ela pode optar por distribuir os casos para outros atuais integrantes da Suprema Corte ou determinar que o novo ministro nomeado pelo presidente da República assuma os processos. A compreensão de pessoas próximas a Temer é de que ele não quer dar a impressão de estar interferindo em outro Poder .

* Com informações da Agência Brasil

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